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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Analisando a os habitos de alimentação




Quando eu estava na 7ª ou 8ª série eu frequentei, junto com a minha mãe, reuniões de um grupo de Reeducação Alimentar. Ele davam uma palestra sobre como se alimentar melhor, passavam receitas leves, motivavam as pessoas... e eu lembro que para mim era muito simples emagrecer. É a maravilha do metabolismo de uma adolescente. 

Hoje em dia, não só meu metabolismo está bem mais lento (a idade não perdoa ninguém ... ), como controlar a alimentação parece ser algo mais complicado. Cada dia os colegas de trabalho sugerem um lugar diferente para almoçar, que em alguns casos pode ser uma churrascaria ou uma casa de massa. E o que fazer? Recusar? Ir mas comer coisas leves? Às vezes eu sinto uma certa "pressão" social, que se alia com a minha falta de força de vontade, e daí a minha dieta desanda de vez.

Acho complicado, por  exemplo, sair com meu gatinho ou com meus amigos, e deixar e comer a batatinha para pedir algo light, ou pedir um prato de salada, quando todo mundo pede uma bela parmegiana (não resisto a parmegianas). Gosto de acompanhar meu gatinho nas refeições. E uma coisa que eu não consigo, é deixar comida sobrando, principalmente no prato.

Eu tive uma educação em que deixar comida no prato era algo inaceitável. "Sobrou no prato por quê? Por que o olho foi maior que a boca? Isso é pecado. Deixar comida no prato é falta de educação. Tem pessoas que não tem o que comer, e você deixa comida no prato?". Esse sentimento de "coisa errada" me persegue até hoje, por isso eu tento evitar os lugares que servem "prato feito".

Por mais que eu saiba que não fui eu que montei o prato, que eu já estou satisfeita, eu não consigo deixar comida no prato. Uma coisa que me ensinaram quando eu estava nas reuniões de Reeducação Alimentar é que nós não somos lixeiras e muito menos potinho. Se sobrou comida na panela ou na travessa, coloca no pratinho e guarda. Sobrou pouco demais para guardar, então dá para o cachorro ou joga no lixo. A fome mundial não será salva com duas colheres de arroz.

Outra dificuldade que eu tenho: TPM e crises de ansiedade. De vez em quando meu psicológico me sabota. Eu tenho compulsões por determinados tipos de comido, para não dizer quando eu tenho compulsão por QUALQUER tipo de comida. Uma mania que a minha família tem (principalmente as mulheres) é descontar as frustrações, anseios e aflições com comida. Tá triste? Come. Tá feliz? Come. Tá entediada? Vai cozinhar e come.

Como conciliar tudo isso ? As vontades ... Os fantamas que me acompanham... As ansiedade que me atacam silenciosamente ... 

Estou tentando equilibrar todos os meus fantasmas com as minhas vontades. É difícil aprender a comer bem e na quantidade certa quando a vontade é outra. Estou percebendo que mais do que fazer dieta e ir na academia, para emagrecer é necessário com a mente. Estou me conhecendo melhor, e te digo que não é uma tarefa fácil, pois tenho que lidar com coisas que eu não gosto de encarar, mas é algo necessário.

Controlar a fome física me parece mais fácil, difícil é controlar a fome mental ...

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